quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Um dia no Brooklyn...

Meu segundo dia em NY, passei inteiro no Brooklyn com uma amiga, a Joy. A mesma Joy do meu primeiro post neste blog, a Joy que tantas vezes me fez companhia nas minhas aventuras gastronômicas pela Big Apple.

Começamos com um brunch no Al di Lá, uma trattoria de esquina discreta e despretensiosa de Park Slope, que atrai críticos e curiosos por sua gastronomia simples, mas impecável.  Já que a pedida era brunch, pedimos logo dois pratos com ovos: uova afogata (uma base de molho de tomate, dois ovos estalados por cima e muito queijo gruyère, tudo isso gratinado e servido com pão torrado). Para balancear um pouco, o outro prato que escolhemos tinha uma base de beet greens (folhas verdes da beterraba) refogados e ovo pochê por cima. Para o toque final, cubinhos de pancetta.

Al di Lá


Uova Affogata

Saindo do Al di Lá e caminhando pela 5th Avenue (de Park Slope), lembrei que estávamos perto de uma confeitaria que adoro e resolvemos fazer um pit stop para sobremesa. A idéia era escolher algo no balcão mesmo e sair andando, mas o jardim nos fundos do Sweet Melissa estava tão convidativo que não tivemos como recusar.  Sentamos na sombra e colocamos nossos papos em dia entre um cálice de Sauvignon Blanc extremamente gelado e alguns biscotti (de cereja e amêndoas e amêndoas com mel).

Sweet Melissa

De lá, seguimos nosso passeio “window shopping”  pelas lojinhas criativas e originais de Park Slope. Depois de algumas horas de caminhada, passamos em frente a um wine bar que a Joy me disse ser seu “Cheers”, como aquele bar do antigo seriado, lembram??? Ela vai a esse bar desde que se mudou para o bairro há muitos anos e conhece todo mundo que passa por lá. Uma parada para o segundo cálice de vinho pareceu conveniente, ainda mais considerando o calor que fazia na rua. Entramos nesse barzinho pequeno e aconchegante, chamado Total Wine Bar, e a sensação foi mesmo de que todos se conheciam, de que formavam uma família. Demorou apenas alguns minutos e um cálice de vinho para que eu também fizesse parte daquele lugar , mas custou bem mais tempo e vinho para que saíssemos de lá. O wine bar vale um post exclusivo e prometo o fazer em breve.

Mais tarde, tivemos força ainda (e estômago) para irmos jantar em um restaurante francês em Carroll Gardens, um outro bairro do Brooklyn, apenas duas paradas de metrô de onde estávamos. Foi a primeira vez que estive em Carroll Gardens, mas gostei tanto que voltei dias depois. O bairro é uma mistura de Park Slope com Williamsburg e reúne ao mesmo tempo famílias e artistas descolados que convivem em completa harmonia. O restaurante escolhido, Robin Du Bois, tinha um ambiente mais atraente do que a comida ou o vinho, que era péssimo, mas ainda assim valeu a pena. Os camarões à provençal estavam divinos. O resto, not so much.

Robin du Bois

Tenho quase vergonha de dizer que saímos de lá e ainda seguimos a noite em mais um wine bar, onde encontramos alguns amigos. Resisti até onde pude e depois encarei o metrô de volta para a cidade. Fui dormir às três da manhã, tired and very very happy...

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